CONHEÇA MINHA FÃ PAGE

FÃ PAGE:
CLIQUE AQUI E CONHEÇA MINHA VIDA DE ESCRITOR.

30/09/2009

A VACA FOTÓGRAFA


Este é um livro delicado, que escrevi pensando nas crianças que nem ainda começaram a ler. Brincando com aquela fórmula cumulativa, tão conhecida há séculos, inventei uma vaca que vai fotografando todos os bichos do sítio, e termina se "avacalhando" toda...

23/09/2009

A DIFÍCIL ARTE DA TRADUÇÃO DE OBRAS LITERÁRIAS

por Ruy Barata Neto (Cultura/Adm) em 10 de Agosto de 2009 à 1:37 pm

tradução de obras literárias é uma tarefa encantadora e, ao mesmo tempo, muito arriscada. O tradutor geralmente enfrenta uma série de obstáculos no processo de transposição de um texto estrangeiro para a sua língua de chegada. É necessário grande conhecimento dos idiomas, da cultura do autor a ser traduzido e de aspectos da sua biografia. Além disso, para encontrar elementos literários que correspondam aos recursos usados pelo original, o tradutor precisa também reconhecer a sua língua materna como artefato de produção de arte. É neste sentido que grandes tradutores acabam sendo também bons escritores, verdadeiros “artistas das palavras”, como sugere o título da capa deste mês da Revista da Cultura (RC), já nas lojas e em versão online (aqui). Em cada tradução, há muito do tradutor no texto vertido. Aqui no blog, o crítico e estudioso da literatura, Alfredo Bosi, confirma isso ao destrinchar, no vídeo abaixo, a tradução de um dos maiores clássicos da literatura mundial A Divina Comédia, de Dante Alighieri, lançada pela Editora34, com tradução de Ítalo Eugênio Mauro.Depois do jump, você confere ainda trechos das entrevistas que fiz com tradutores. Ouça Boris Schnaiderman, um mais experiente dos tradutores no País e responsável por tradução direta da poesia russa para o português junto com os irmãos concretistas Augusto e Haroldo de Campos; Paulo Bezerra, responsável pela última tradução direta do russo de Irmãos Karamázov, de Dostoiévski, trabalho que recebeu prêmio APCA de melhor tradução em 2008 - Bezerra explica os problemas que se tem quando se faz a tradução de obras de Dostoiévski do francês para o português, o que era muito comum, no Brasil, até a década de 60; e, por fim, Modesto Carone, o principal tradutor de Franz Kafka para o português - Carone fala sobre peculiaridades de Kafka e da sua obra.

Veja Alfredo Bosi no vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=KuywcNIy0MU&feature=player_embedded
Reproduzido de: http://cultura.updateordie.com/?s=schnaiderman

14/09/2009

LANÇAMENTO DO DIA 13/9 NA "PRIMAVERA DOS LIVROS"

Veja mais fotos do lançamento em álbum do meu orkut.

"Antes de Colombo chegar" já começou a fazer sucesso bem antes do lançamento.




13/09/2009

LANÇAMENTOS DO DIA 12/9 NA "PRIMAVERA DOS LIVROS"


Confira o álbum de fotos deste lançamento no meu orkut.

Nesta foto, da esq. para direita, Tânia Ricci (ilustradora de "Minha tia faz doce no tacho"), eu, Marta Martins (dona da "Cuca Fresca) e Vanessa Alexandre (ilustradora de "20 histórias de bichos do Brasil").

11/09/2009

RESUMO DA DISCUSSÃO: "CONTO, HISTÓRIA CURTA QUE ARREBATA"


Resumo da discussão da mesa-redonda da “Primavera dos Livros” do dia 11 de setembro:
Adriano Messias, Ilan Brenman e Nelson de Oliveira compuseram a mesa.

- Conto na perspectiva da narrativa mítica, lendária, arquetípica.
- As histórias são atemporais, não pertencem a ninguém. São domínio de todos.
- Os contos de terror, suspense e espanto como elementos que dão sentido à vida interna da criança e do adulto.
- Violência(s): a simbólica, presente nos contos de fadas e similares x a violência crua, explícita, sem enredo.
- A preocupação com uma infância que se desintegra, se desmaterializa.
- Excesso de informações em um mundo mediatizado, hipertextualizado, trazendo uma superficialidade, uma falta de enredos.
- Narrativas modelares: os contos de fadas e os contos das Mil e Uma Noites.
- A cura pelo conto, pela narrativa.

09/09/2009

EDITORA POSITIVO LANÇA 30 OBRAS NA BIENAL DO LIVRO DE CURITIBA

Mercado editorial ganhará novos títulos do projeto de literatura infantil Zepelim

CURITIBA, 24/8/2009 – A Editora Positivo – empresa do Grupo Positivo, maior corporação educacional do país – lança 30 obras do seu projeto de literatura infantil, o Projeto Zepelim, na Bienal do Livro de Curitiba, evento que acontece de 27 de agosto a 4 de setembro na capital paranaense.Os novos títulos pertencem às sete coleções do Projeto Zepelim, as quais trabalham níveis crescentes de complexidade de leitura e acompanham o amadurecimento da criança.

Conheça as obras e os autores dos livros que compõem as coleções literárias do Projeto Zepelim: HISTÓRIA À VISTA! (Livros de Imagens) O encontro, Michele Iacocca A caixa de lápis de cor, Maurício Veneza Lá é aqui, Rogério Borges O gato e a árvore, Rogério Coelho Arapuca, Daniel Cabral Amora, Sonia Junqueira DE FIO A PAVIO (Narrativas e poemas que exploram a criatividade da linguagem literária) É muito pouco!, Márcia Leite Dia de sol na fazenda, Bia Villela Passeio no trem da poesia, Sônia Barros Caraminholas de Barrigapé, Marcos Bagno Viva voz!, Leo Cunha O que o trem tem?, Cláudio Martins Pequenos poemas para pequenos, Eduardo Rodrigues O papel roxo da maçã, Marcos Bagno Atchim?, Gláucia de Souza Casa de arrepiar, Paulo Netho Mania de bicho, Donizete Galvão Sem brincadeira!, Henrique Félix, Que bicho está no verso, Adriano Messias, A vaca fotógrafa, Adriano Messias, SIM, SIM, SALABIM! (Narrativas e poemas com ênfase no maravilhoso) A fiandeira de ouro, Sonia Junqueira O jogo das moradas pulsantes, Tadeu Pereira A viagem de retalhos, Sonia Robatto Estrelário, Maria José Silveira A menina sereia, Márcia Leite Meu cavalinho vermelho, Eduardo Langange O País do Quase, Tadeu Pereira CONFABULANDO (Fábulas contemporâneas) À procura de um emprego, Júlio Emílio Braz O quarto pato, Índigo O raposo e as luvas, Carlos Augusto Segato Pernas pro ar, Tânia Martinelli Maria-Fê, Telma Guimarães O mal do lobo mau, Cláudio Fragata A rendeira borralheira, Socorro Acioli HORA VIVA (Narrativas e poemas que abordam o cotidiano da criança e a convivência com os outros) Pequenas confissões, Georgina Martins A Terra dos Avôs, José Ricardo Moreira Natal com lua chia, chuva miúda e perfume de jasmim, Sonia Robatto Abraço apertado, Celso Sisto Como posso te amar?, Celso Sisto Viagem ao outro lado do mundo, Roniwalter Jatobá Quem quer lamber panela, Gláucia de Souza Fantasma equilibrista, Tânia Martinelli Flávia-flavia, Luiz Raul Machado PÉ ANTE PÉ (Narrativas de enigma) Meus vizinhos são um terror, Telma Guimarães Castro Andrade Quem quer um elefante branco?, Giselda Laporta Nicolelis O esconderijo secreto das coisas misteriosas, Márcia Kupstas Tem vampiro no hospital, Paulo Bentacur TEMPO-REI (Narrativas históricas) A guerra do chiclete, Miguel Sanches Neto Aqui, em Nova York... (NY, in loco), Vivina de Assis Viana Vovô é um cometa, Ricardo Filho


27 de agosto a 04 de setembro, das 09h às 21h30

04/09/2009

PRODUÇÃO TEXTUAL DE DETENTOS


"Paráfrase: campo de criação e trabalho nos textos dos detentos" é um texto de
Odete Ferreira da CRUZ (PG-UEM) e Marilurdes ZANINI (UEM), no qual ambas as pesquisadoras discutem o processo criativo na construção da paráfrase. Dentre os autores que fundamentam a análise, está Michail Bakhtin, um de meus estudiosos preferidos. O link para o texto integral é este: http://www.ple.uem.br/3celli_anais/trabalhos/estudos_linguisticos/pfd_linguisticos/080.pdf

As autoras utilizaram um poema de Oswald de Andrade e um pequeno trecho de um de meus livros (Histórias mal-assombradas do tempo da escravidão) para o processo de criação textual.

Reproduzo aqui as citações com a respectiva criação a partir de cada uma.


"Texto A
Meus oito anos – Oswald de Andrade
Oh que saudades que eu tenho
Da aurora da minha vida
Das horas
De minha infância
Que os anos não trazem mais

Texto B
De volta ao passado
Recordo com saudade, a minha infância
querida de meus tempo de menino
Que jamais esquecerei (...)
A praça que ficava ao lado da minha casa,
era área de lazer das crianças que ali
moravam, que por serem pobres não tinham
opção. (P.F.J.)"


A segunda citação:


"Texto A
O canteiro do meu avô (Adriano Messias)
Meu avô tinha cada idéia, fazer um
canteiro de flores lindas, mas escondidas
dos prováveis apreciadores.


Texto B
O jardim da minha tia
Minha tia era demais, tinha idéias
malucas e inteligentes. Era uma tia muito
diferente. Plantava lindas rosas em seu
jardim mas não deixava ninguém pegar
flor é para ficar na terra, embelezando o
mundo. (...) P.S."


As autoras propuseram, na conclusão, que a paráfrase não é um texto "copiado", desarticulado ou "dependente" da subjetividade de um Outro, mas, sim, um discurso legítimo, um novo texto.